Critique : Démêler

Unravel é o mais novo game de plataforma 3D com uma perspectiva lateral, lançado para Playstation 4, Xbox One et PRAÇA. Desenvolvido pelo estúdio Coldwood e publicado pela Electronic Arts, o título é baseado na resolução de quebra-cabeças inteligentes e jogabilidade exploratória. O jogo conta com gráficos bem realistas, mas pode se tornar um pouco repetitivo. Confira a minha análise!

Não é a primeira vez que uma desenvolvedora independente entra em cena como um dos games mais aguardados do ano. Apresentado na E3 2015, Unravel surpreendeu a todos com a premissa, incrivelmente bela e comovente. O protagonista chave do game é “Yarny“, o pequeno e simpático personagem concebido a partir de um novelo de lã.

O boneco consegue reviver diversos acontecimentos em retratos, para viajar entre as memórias de uma idosa. Calado, mas sempre expressando as emoções por meio de gestos, Yarny visita uma alguns estágios que, inclusive, são inspirados em localidades reais. Embora a jornada possa ser finalizada em pouco menos de sete horas, há desafios e itens colecionáveis para incentivar revisitas às fases.

Em “Unravel”, o player deve usar a habilidade de pulo para vencer obstáculos e interagir com objetos estrategicamente posicionados nos ambientes. Além disso, o pequeno herói pode utilizar o próprio fio de lã para escalar e criar atalhos, bem como empurrar elementos úteis, como, por exemplo: maçãs, pedras e bolas de neve.

No entanto, não se engane: Unravel é um jogo muito desafiador, que exige um raciocínio rápido e ágil a todo instante. É absolutamente comum parar por alguns minutos para estudar a posição dos objetos no cenário, já que a resolução está sempre escondida em algum ponto do mapa. Felizmente, é natural se sentir recompensado após ter desvendado os incríveis desafios.

Em termos de jogabilidade, podemos dizer que tudo funciona bem, graças aos comandos acessíveis a qualquer usuário. O nível de dificuldade aumenta gradativamente durante a jogatina, algo bastante positivo, já que há tempo suficiente para se adaptar aos diferentes tipos de quebra-cabeças. Embora as 12 fases apresentadas tenham uma identidade visual única, os “puzzles” variam bastante entre elas.

A trilha sonora, por sua vez, presenteia o player com composições extremamente marcantes e melodias suaves que se encaixam perfeitamente na proposta sentimental, acompanhando o gameplay forma rítmica. O único ponto negativo é que as músicas se repetem com frequência considerável, o que deixa claro que não há um número expressivo de faixas.

De maneira geral, as folhas se desprendem das árvores, com o vento e animais caminhando livremente pelos ambientes como coadjuvantes da aventura, enquanto Yarny exprime dor, medo e frio com extrema naturalidade. O mundo de Unravel é bastante vivo, sendo um grande diferencial e aspecto positivo, comovendo e envolvendo, principalmente, nos mínimos detalhes. Além disso, os cenários foram arquitetados a partir de localidades reais, capturadas pelo diretor do game, que impressionam com os excelentes efeitos de iluminação e diversos objetos realistas.

E você, o que acha do novo game? Diga nos comentários!