“Far Cry Primal” é um incrível game de ação, ambientado em 10 mil anos antes de Cristo, com lançamento para PlayStation 4, Xbox One e PC. Situada na Terra de Oros, região hostil povoada por facções selvagens e feras, a aventura detalha a história dos conflitos da tribo Wenja, liderada pelos instintos primitivos de “Takkar“. O game conta com gráficos excelentes, mas traz alguns problemas em sua história. Confira a minha análise e saiba se vale a pena jogar Far Cry Primal!
Em “Far Cry Primal”, as tribos lutam bastante pela sua sobrevivência contra clãs encontrados nas estradas de terra, enquanto tigres dente-de-sabre, mamutes, leões das cavernas, e ursos-pardos ameaçam os habitantes nas densas florestas de Oros.
A experiência pré-histórica é incrível, com personagens e diálogos construídos em um idioma de época, indecifrável nos dias atuais. A sensação de estar presente em um mundo sem regras é realçada quando Takkar, o protagonista da journey, é jogado em Oros para melhorar seus utensílios de guerra e fazer o que desejar (literalmente).
Diferentemente dos outros games, Far Cry Primal pouco se aprofunda na narrativa. Contudo, o título vai direto ao ponto e deixa o player livre no meio da selva. A premissa é relativamente simples, onde Takkar deve recrutar novos combatentes para fortalecer o exército de Wenjas, cujo objetivo é exterminar os líderes das tribos rivais Udam et Izila.
Os diálogos estão perfeitamente adaptados ao nosso idioma, são diretos e breves, pois o game quer que o player descubra os segredos na base da exploração. Entretanto, explorar não é tão simples, já que Oros é um mundo dinâmico em que coisas acontecem ao redor o tempo todo. Animais caçam suas presas, canibais cometem massacres por um mero pedaço de carne e eventos enigmáticos mistificam tundras e cavernas, tornando o game bem movimentado.
Além disso, o mapa de Far Cry Primal é bem extenso, porém, menor em comparação a Far Cry 4, por exemplo. Isso porque na maior parte do tempo será necessário andar a pé para finalizar as missões e atividades paralelas que acontecem em tempo real. Vale ressaltar que é possível montar em animais em pontos mais avançados da história, caminhar é a melhor opção de explorar e coletar matéria-prima.
Mesmo com a mudança de temática, do Himalaia de Far Cry 4 para a Idade da Pedra, Far Cry Primal mantém intacta a essência da série. Não se engane, ainda será preciso dominar postos avançados inimigos e tomar piras – as quais substituem as torres de comunicação dos jogos anteriores – para desbloquear novos pontos de viagem rápida.
Ainda assim, esfolar animais também continua como uma necessidade, o sistema de criar armas e itens está muito mais robusto nesta versão. Takkar precisa criar arcos, tacapes, lanças e bombas de abelha com seus próprios materiais coletados, ou seja, nenhum armamento é comprado ou concedido sem custos.
LA ponto negativo é que há poucas opções de armas para serem arquitetadas por meio do sistema de criação. O combate, às vezes, aparenta ser limitado pela pouca variedade de armamentos à disposição, e faz com que seja preciso atuar na maior parte do tempo com o mesmo arsenal.
Em Primal, são dezenas de animais domáveis, entre eles estão: caninos, felinos e predadores, que podem ser utilizados como parceiros de batalha e meio de transporte. A funcionalidade de transformar os animais em aliados consegue renovar a mecânica de combate desde Far Cry 2, o que garante uma camada extra de vínculo ao gameplay.
Além disso, “Takkar” é capaz de usar a fera para combater animais e guerreiros específicos a partir de comandos únicos de ataque, mas antes precisa tornar o animal dócil com o auxílio dos poderes sobrenaturais aprendidos com o Mestre das Feras. Caso o seu bicho de estimação morra, é possível curá-lo com carne ou revivê-lo.
Por ter o météo dynamique, a Terra de Oros eleva o nível de desafio das criaturas selvagens quando o sol se põe. Os perigos do período noturno testam todas as habilidades de sobrevivência do player, já que a visibilidade é baixa e há mais predadores caçando, tornando ainda mais interessante.
O sentimento de fragilidade noturna é intensa e desesperadora, pois é preciso atear fogo às armas em diversos momentos para conseguir enxergar. O problema é que, cada vez que uma tocha é usada, uma unidade de gordura animal é consumida, ou seja, sempre há o risco de ficar sem luz no meio da mata fechada.
É válido ressaltar que, “Far Cry Primal” foi concebido com a mesma engine utilizada em seu antecessor, o Far Cry 4, mas o visual do novo game é bem mais convidativo. É impossível não ficar surpreso e de queixo caído com o incrível nível de detalhamento da densa vegetação que contorna o mundo aberto de Oros. Tundras, montanhas rochosas e florestas formam o magnífico ecossistema de Far Cry Primal.
Mon avis
- Graphique
- Interface
- Amusement
- Gameplay
- Fonctionnalités
Conclusion
Em nossa análise, podemos concluir que “Far Cry Primal” reinventa os conceitos estabelecidos pelos antecessores para oferecer uma aventura de mundo aberto com foco exclusivo em sobrevivência (Survival Mode).
O game acerta em tudo a que se propõe, mesmo com a história básica e bem previsível. No entanto, a Ubisoft comprova que a fórmula da franquia ainda é capaz de adaptar-se a qualquer ambiente, seja nas florestas primitivas ou em montanhas do Himalaia.
Mon avis
- Graphique
- Interface
- Amusement
- Gameplay
- Fonctionnalités
Conclusion
Em nossa análise, podemos concluir que “Far Cry Primal” reinventa os conceitos estabelecidos pelos antecessores para oferecer uma aventura de mundo aberto com foco exclusivo em sobrevivência (Survival Mode).
O game acerta em tudo a que se propõe, mesmo com a história básica e bem previsível. No entanto, a Ubisoft comprova que a fórmula da franquia ainda é capaz de adaptar-se a qualquer ambiente, seja nas florestas primitivas ou em montanhas do Himalaia.