Review: Layers of Fear 2

Antes, preciso dizer que jogos de terror são incríveis e eu fico “um pouco” perdido, mas tudo bem. Vamos ao review! De forma totalmente diferente do primeiro Layers of Fear, onde controlávamos um pintor considerado como esquizofrênico, atormentado pelo fantasma de sua esposa. O segundo Layers of Fear se inicia a bordo de um navio à todo vapor, servindo de espaço para a filmagem de um grandioso filme tanto quando enigmático e esquisito, onde nosso personagem é o ator principal. Por que não? 😛

A história de Layers of Fear 2 começa incrementando os elementos de terror sutilmente aos poucos – eu que diga com os sustos em vídeo, mas desde o início percebemos que algo está fora do lugar, onde ao decorrer do jogo encontramos pistas da real história e como fazemos parte dela, de forma totalmente misteriosa e assustadora – novamente os sustos. No meu caso, para aumentar ainda mais a emoção, resolvi transmitir ao vivo com minha facecam ativada, para assustar os amiguinhos de plantão. Então, já imagine (ou assista)… 😉

De forma bem prática e objetiva, o terror se apresenta através de traumas do protagonista, focando em suas cicatrizes mais profundas, apresentando memórias que são um tanto quanto distorcidas e que muitas vezes passam a impressão de que o protagonista está sempre travando um embate entre o que é real, e o que não é, o deixando a beira da insanidade. Além disso, antes que pergunte… Sim, temos jumpscares (sustos aleatórios).

Em relação aos gráficos, posso afirmar que em Layers of Fear 2 temos a qualidade próxima a títulos de alto padrão hoje em dia, os incríveis detalhes nos cenários chamam bastante a atenção, onde cada área explorada nos traz efeitos de iluminação, infiltração e cores muito bem desenvolvidas, só para aumentar o medo (não é mesmo!?!). As interações com os objetos no cenário também têm uma grande fidedignidade, infelizmente maioria das vezes elas são desperdiçadas, com interações que não servem para nada.

Outro aspecto interessante de ser abordado é justamente um dos pontos altos, herança do primeiro Layers of Fear: trocar de ambientes modificando tudo ou criando determinados “loopings” que se alteram em simples movimentações no cenário, muitas vezes o jogador é induzido a olhar um determinado ponto, ao retornar visão para onde estava, se encontra em um lugar totalmente diferente – não preciso dizer que levei vários sustos por conta disso, certo? 😀 Por essa razão, essa mecânica cria grande espanto já que não é nada previsível quando acontece, fazendo quem joga pensar “O que aconteceu?”, sim eu mesmo.

Além disso, eu recomendo utilizar um headset, dica muito interessante, pois a trilha sonora é muito legal, realizada pelo renomado compositor Arkadiusz Reikowski, com direção de George Strezov e tendo seus acordes muito bem tocados pela Sofia Session Orchestra – essas informações eu apurei diretamente no site do jogo. Todavia, não basta ter a trilha sonora deixando o jogador tenso com situações de horror.

Por essa razão, existem diversos elementos que criam uma maior imersão auditiva com barulhos próximos, geralmente em áreas que não estão no atual campo de visão, ou até mesmo sussurros que somados ao headset, criam uma sensação que alguém está ao seu lado. Não preciso dizer que tive “alguns momentos” intensos… Né?

E você, qual a sua opinião sobre o Layers of Fear 2? 🙂