No final de 2016, os fãs receberam a excelente notícia de que o personagem mais icônico da indústria enfim passaria de consoles e portáteis para tablets e smartphones. “Super Mario Run” foi apresentado em uma conferência da Apple, e os meses que seguiram geraram um misto de emoções nos fãs de longa data da companhia. Afinal, será que a conservadora companhia que relutou em entrar nesse mercado saberia interpretar a “nova linguagem”, agradar aos fãs de longa data e conquistar toda uma nova geração que não cresceu com aparelhos como o Super Nintendo? Confira a minha análise na íntegra e saiba mais!
Se você sabe passar o World 1-1 de Super Mario Bros. e sabe a localização de cada fase secreta (“Secret Level”) de Super Mario World, não vai sentir muito estranhamento: Super Mario Run é mais um game do Mario. Com a Nintendo jogando seguro, os gráficos são bem trabalhados e praticamente emulam o visual de New Super Mario Bros. e suas continuações.
As cores são bem vivas e alegres, os cenários são criativos e cheios de detalhes, tanto no fundo ou no próprio level design. Além disso, em Super Mario Run não há qualquer problema de desempenho — ao menos em dispositivos mais modernos, como o novo iPad e o iPhone 7, no qual fizemos os devidos testes. Especialmente em telas maiores, tudo fica ainda mais deslumbrante.
Os sons de quando você pega uma estrela, a aceleração de quando Mario está a poucos segundos do fim do tempo para completar a fase ou quando ele cresce graças a um cogumelo… estão todos lá. E cada fase possui ao menos um elemento clássico da franquia, sejam inimigos (de Boos e do Lakitu aos Bullet Bills) ou cenários (sempre há um chefe em locais como o navio voador de Super Mario Bros. 3 e o castelo de Bowser em suas várias encarnações). Cada fase é praticamente um resumo ou uma homenagem, e o resultado é o aproveitamento de elementos de toda a série.
A jogabilidade é o fator que mais preocupava anteriormente e, felizmente, não há qualquer tipo de desapontamento. É verdade que você não é tão livre para coordenar os movimentos de Mario como acontece em outros games da franquia, mas a corrida automática do encanador bigodudo é tão divertida quanto movimentá-lo com um direcional. Os comandos de salto respondem bem aos comandos e os itens e as setas especiais dão uma “apimentada” na experiência.
Super Mario Run pode ser considerado um membro bem diferente da família dos “endless runners”, aqueles títulos em que o personagem corre sozinho por uma fase que vai expandindo na horizontal. O seu trabalho é, basicamente, saltar na hora certa e coletar itens ou escapar de inimigos — chegando até o final de um nível ou então indo o mais longe que conseguir.
Em suma, o seu objetivo no game é alcançar o fim do nível coletando o máximo de moedas que conseguir e bater o recorde de pontos. Contudo, a ideia é também juntar todas as moedas coloridas. O tutorial que abre o game (e pode ser acessado a qualquer momento) explica bem todos os conceitos da jogabilidade e deixa pessoas de todas as idades prontas para encarar a campanha. E vale lembrar que todos os menus estão em português.
Ao todo, são três modos de jogo em Super Mario Run. De ação, há primeiro o modo campanha. Dá para tentar também o “Corridas”, em que você compete online contra outros desafiantes — na verdade, “sombras” baseadas no desempenho e na pontuação de outros gamers. Quem conseguir mais moedas e acrobacias para conquistar a plateia formada por Toads leva os cogumelos coloridos para si e aumenta a posição no ranking.
Ao ler a descrição dos modos de jogo e de como controlar Mario, pode passar pela cabeça de muita gente que esse é só mais um título mobile que não merece qualquer atenção. Porém, Super Mario Run consegue surpreender, ainda mais depois de algum tempo de jogatina.
O jogo é mais difícil do que parece e algumas das fases mais avançadas contam com uma dificuldade bastante desafiadora. A quantidade de mundos pode parecer pequena à primeira vista, mas ela se torna bem agradável se levarmos em conta que é preciso virar um mestre em cada fase — e isso leva tempo. Coletar as moedas coloridas envolve uma precisão absurda, um pouco de sorte e boa memória para decorar cada nível durante as repetições.
Minha Opinião
- Gráficos
- Interface
- Diversão
- Jogabilidade
- Funcionalidades
Conclusão
“Super Mario Run” está longe de ser o pesadelo que muitos imaginavam, apesar de não atingir a complexidade de um Mario no nível dos títulos para Nintendo 3DS — algo que desde o começo ele nunca se propôs a ser. O game tem defeitos em várias áreas, mas é um bom título de estreia da série nos dispositivos móveis e demonstra todo o potencial das franquias da Nintendo.
O game apresenta uma jogabilidade muito bem desenvolvida ao aproveitar um gênero mais simples dos smartphones e gráficos de excelência, remetendo aos games clássicos, mas com uma roupagem mais atual. Os modos de corrida e campanha são divertidos, bem variados e absurdamente empolgantes. Você vai ficar entretido antes do que imagina e passar um bom tempo tentando o melhor desempenho.
Minha Opinião
- Gráficos
- Interface
- Diversão
- Jogabilidade
- Funcionalidades
Conclusão
“Super Mario Run” está longe de ser o pesadelo que muitos imaginavam, apesar de não atingir a complexidade de um Mario no nível dos títulos para Nintendo 3DS — algo que desde o começo ele nunca se propôs a ser. O game tem defeitos em várias áreas, mas é um bom título de estreia da série nos dispositivos móveis e demonstra todo o potencial das franquias da Nintendo.
O game apresenta uma jogabilidade muito bem desenvolvida ao aproveitar um gênero mais simples dos smartphones e gráficos de excelência, remetendo aos games clássicos, mas com uma roupagem mais atual. Os modos de corrida e campanha são divertidos, bem variados e absurdamente empolgantes. Você vai ficar entretido antes do que imagina e passar um bom tempo tentando o melhor desempenho.